sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

JOVENS BUSCAM INCENTIVO FINANCEIRO PARA PROJETOS CULTURAIS



Não sabia que era impossível, foi lá e fez” é o título do documentário que a produtora cultural Andrea Fu, 28, quer produzir para mostrar histórias de instituições que desenvolvem ações sociais em periferias da cidade, com foco em trabalhos realizados em áreas da zona sul de São Paulo.
Para torná-lo realidade, ela pretende contar com o subsídio do programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais), que financia projetos culturais, em até R$ 25.500, e que está com inscrições abertas até esta sexta, 1 de fevereiro.
“Nosso objetivo é mostrar aqueles grupos que transformaram o impossível em possibilidades, obtiveram resultados positivos e negativos, e quais os passos tomados para que estas ações valessem a pena”, diz Andrea, que planeja distribuir o seu documentário para todas as bibliotecas da cidade.
Para o MobJovem, um grupo de jovens moradores de São Miguel Paulista, na zona leste, que desde o ano passado realiza intervenções culturais na região, a verba do VAI será utilizada não só na compra de equipamentos, como também na consolidação da equipe e dos seus projetos.
“Nossa ideia é intervir em espaços públicos e interagir com as pessoas. Produzir teatro nas ruas, na escola, envolvendo personagens imigrantes e migrantes do bairro, além de promover exposições fotográficas e apresentações de artistas locais”, conta Rodrigo Sousa, 18, integrante do grupo.
Já o Grupo Cupuaçu (Centro de Estudos de Danças Populares Brasileiras), instalado no Morro do Querosene, no Butantã, zona oeste, tenta um segundo financiamento no programa. No ano passado, o subsídio foi utilizado na realização de ciclos de oficinas. Neste ano, o projeto pretende ser ampliado com o financiamento.
“Vamos apresentar a mesma proposta com algumas modificações, como um processo de formação mais profundo para os participantes e, principalmente, para o Grupo Cupuaçu. Incluindo a delimitação de dois meses próprios para pesquisa, formação e troca entre os oficineiros, a introdução de outros formatos de oficina como rodas de conversa, exibição de filmes e a participação de mestres convidados”, conta Aline Fernandes, 22, integrante do Cupuaçu.
Andrea, que também já participou de um projeto incentivado pelo VAI, elogia a iniciativa. “É uma programa ótimo para iniciar projetos. Uma das grandes vantagens é a de não apresentar dificuldades na prestação de contas, já que muitos artistas não conhecem essa parte administrativa. Ele presta toda a assessoria para administração de recursos e formação de produtores culturais. Fora que é um programa muito bem conceituado e que, por isso, abre portas”.
FONTE PORTAL APRENDIZ



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